A saúde animal é um factor determinante na viabilidade das explorações pecuárias e condição essencial para o garante da Saúde Pública. Ciente desta realidade, a ACOS criou em 1989 o Agrupamento de Defesa Sanitária (ADS) de Beja. Desde então, este Departamento da ACOS tem vindo a aumentar e a actualizar o seu leque de serviços, de forma a acompanhar e aplicar os desenvolvimentos técnico-científicos no que respeita à sanidade animal, sempre de acordo com as normas e exigências legais.
Programa de Acção do ADS da ACOS 2024
Febre Catarral Ovina - Língua Azul - Edital nº 85
Clarificação : A circulação de BOV e OV para ZSL em PT pode
ser efetuada em cumprimento dos requisitos expressos na parte C – al c) –
parágrafos 1 a 5 do Edital 85
c) A partir de áreas afetadas pela FCO – requisitos gerais
1. Os animais das espécies sensíveis a movimentar, bem
como os animais do efetivo de origem, não podem apresentar qualquer suspeita de
língua azul à data do transporte;
2. Os animais a movimentar para vida devem ser
previamente sujeitos a tratamento com inseticida ou repelente, com a
antecedência mínima necessária ao cumprimento do intervalo de segurança do
produto e a antecedência máxima que permita que o produto mantenha a eficácia,
à data da movimentação;
3. O carregamento e o transporte dos animais devem
realizar-se preferencialmente fora das horas de máxima atividade do vetor;
4. Durante o transporte, os animais devem estar
devidamente identificados e ser acompanhados pelos respetivos documentos de
identificação e circulação, em conformidade com a legislação aplicável;
5.
Os animais devem
ser transportados em veículos desinsetizados antes da carga e os
transportadores devem fazer-se acompanhar do documento comprovativo de
lavagem/desinfeção e desinsetização do meio de transporte emitido por
Instalação de Limpeza e Desinfeção autorizada.
Adicionalmente :
Ovinos- vacinação para os
serotipos circulantes de vacinação obrigatória – conforme regras em
vigor .
Bovinos – sem outras exigências no que concerne a vacinação.
Editais FCO e DHE - zona sazonalmente livre- MOVIMENTAÇÃO ES
Cumpre informar que as Autoridades Veterinárias em Espanha
informaram à DGAV a autorização de movimentação para vida de
Ruminantes entre PT/ES , sem qualquer restrição independentemente da
localização da exploração de origem.
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS FOCOS DE PESTE SUÍNA AFRICANA NA EUROPA (UNIÃO EUROPEIA e outros países terceiros)
Com as medidas relativas à população de bovinos e às condições de certificação no caso de movimentos intracomunitários de animais vivos e sémen das espécies sensíveis uma vez que esta doença é classificada como D (condições de certificação para a movimentação) e E (obrigatoriedade de notificação de suspeitas) pela Lei da Saúde Animal (Regulamento (UE) 2016/429, de 9 de março) e Regulamento de Execução (UE) 2018/1882.
Recorda a DGAV a obrigatoriedade de notificação de suspeitas aos Serviços DGAV geograficamente mais próximos DAV´ou NAV´s – sem prejuízo da intervenção dos Médicos Veterinários Responsáveis das explorações
Pode
encontrar-se informação mais especifica na página web da DGAV em www.dgav.pt
A DGAV confirma dois novos focos de infeção por vírus da
Gripe Aviária de Alta Patogenicidade (GAAP), detetados a 23 de janeiro, no
concelho de Caldas da Rainha, distrito de Leiria.
Um destes focos é respeitante a uma capoeira doméstica
localizada na freguesia de Tornada e Salir do Porto e o outro foi detetado em
aves existentes no lago do Parque Urbano D. Carlos I.
As medidas de controlo implementadas pela DGAV, de acordo
com a legislação em vigor, incluem a inspeção aos locais onde a doença foi
detetada, a remoção dos animais afetados e a limpeza e desinfeção, assim como a
restrição da movimentação e a vigilância das explorações que detêm aves
existentes nas zonas de restrição num raio de até 10 km em redor do foco
detetado na capoeira doméstica.
Perante a atual circulação persistente do vírus da GAAP, a
DGAV reitera o apelo a todos os detentores de aves que cumpram com rigor as
medidas de controlo da doença, determinadas pelo Edital n.º 28 da Gripe Aviária.
Salienta-se que o confinamento de todas as aves detidas no
território do continente é a medida mais eficaz para evitar contactos entre
aves domésticas e aves selvagens, sendo essencial para prevenir novos focos de
doença, assim como o cumprimento das medidas de biossegurança e das boas
práticas de produção avícola, reforçando os procedimentos de higiene de
instalações, equipamentos e materiais, e aplicando o rigoroso controlo dos
acessos aos estabelecimentos onde são mantidas as aves.
A notificação de qualquer suspeita deve ser realizada de forma imediata, para permitir uma rápida e eficaz implementação das medidas de controlo da doença, no terreno, pela DGAV.
-------
O INIAV I.P., confirma a infeção por vírus da Gripe Aviária
de Alta Patogenicidade do subtipo H5N1, num estabelecimento avícola, com várias
espécies de aves e de pequena dimensão, situado na zona de proteção do foco nº
2025/01, em Assafora, freguesia de São João das Lampas e Terrugem, concelho de
Sintra, distrito de Lisboa.
As medidas de controlo previstas na legislação em vigor estão a ser implementadas no terreno pela DSAVR de Lisboa e Vale do Tejo.
Desde o dia 1 de Dezembro de 2021 têm sido confirmados pelo INIAV, Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, vários focos de infecção por vírus da gripe aviária de alta patogenicidade do subtipo H5N1 em aves domésticas.
Apelamos ainda à notificação de mortalidade de aves selvagens através da aplicação ANIMAS (https://animas.icnf.pt).
Mais informação sobre esta doença pode ser encontrada no portal da DGAV emhttps://www.dgav.pt/animais/conteudo/animais-de-producao/aves-de-capoeira/saude-animal/doencas-das-aves/gripe-aviaria/
Medidas de Biossegurança nas Explorações Avícolas
Como atuar no caso de suspeitar da doença na sua capoeira?
BOVICARE – Programa Voluntário de Controlo do IBR (Rinotraqueíte Infecciosa Bovina) e do BVD (Diarreia Viral Bovina).
Para mais informações contacte o ADS da ACOS. T: 284 310 350
O ADS de Beja é membro da União dos ADS do Alentejo, organização
que congrega os onze ADS existentes no Alentejo.
Integra também, por via da União dos ADS do Alentejo, a Federação Europeia para a Saúde Animal e Segurança Sanitária - FESASS
© 2025 ACOS - Associação de Agricultores do Sul | Todos os direitos reservados.